quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Síndrome da Matilha

Embora sempre em movimento crescente, a Umbanda está iniciando um processo diferenciado de expansão.Nosso ciclo evolutivo chegou a um ponto de maturação necessário para implodir e resgatar sua função principal.E se vocês repararem com mais atenção todas as religiões se encontram neste mesmo processo. Estes dias ,conversando com meu filho mais velho, ele falou de sua admiração pelo Papa e depois de ter mostrado sobre as doenças que ele havia citado aos cardeais, meu filho fala: faltou a síndrome da matilha.
É sobre isto que venho falar a vocês hoje. Todas as doenças apontadas pelo Papa à Igreja Católica nos cabem, do mal de Alzeihmer , a "redução progressiva das faculdades espirituais"  à doença da rivalidade e vaidade entre terreiros, vale a pena conferir esta fala, portanto vou deixar um link abaixo para que possam desfrutar e refletir nesta leitura.
Atualmente a  síndrome da matilha veste a Umbanda de forma inexorável. Enquanto entendemos de forma individual nossa religião e a praticamos dentro dos ideias por ela propostos: fé ,amor e caridade, somos cuidadosos com seus princípios e sua função. Deixar que a entidade fale por ela mesma, observar os acontecimentos, absorver o que se é dito com muita atenção e humildade, se entregar sem fazer disto uma obsessão, tudo sempre com equilíbrio.Ter a noção que a religião que adotamos tem como principal serventia nos acrescentar como ensinamento para uma vida em comunidade melhor, além do nosso crescimento pessoal.
A Síndrome da Matilha ocorre quando o indivíduo junta-se a um grupo com os mesmos ideais e perde seu medo, instinto natural do ser humano que tem o poder de defende-lo de cometer besteiras. É aquela sensação de impunidade latente: " meu pai/mãe de santo faz coisas erradas ,mas eu vou lá só para fazer o bem então nem me importo com o que ele/a faz" o que se traduz na verdade como meu pai/mãe de santo nos protegem , posso fazer o meu lado e o que os outros fazem não me atinge porque estou protegido, acabando totalmente com o senso de responsabilidade individual. Por outro lado também há a famosa desculpa que a Umbanda é multi facetada então posso fazer o que quiser no ritual que não há engano. Vou dar um exemplo: estes dias o Matheus Gonçalves em seu blog http://falando-de-umbanda.blogspot.com.br/  fez um texto muito apropriado questionando se os excessos ainda podiam ser considerados como "diversidade". Nenhum excesso em Umbanda é diversidade, de fato se aproxima mais de excesso de vaidade ,o que é uma doença. É lógico que Matheus foi atacado por fundamentalistas da Síndrome da Matilha , que julgam que tudo é possível pois se sentem protegidos. Embora estejamos todos na mesma egrégora nosso desenvolvimento é indivudal, assim como nossa caminhada e proteção. Gostaria de lembrar também que por maior que seja a firmeza de proteção que tenha, nada livrará você da Lei Universal da Ação e Reação. E como diz Exu Mirim Tempestade, a vida não tem controle remoto, você tem que levantar e mudar. Saravá nossa Umbanda!



Texto sobre doenças da Igreja Católica:



http://www.brasilpost.com.br/2014/12/22/papa-doencas-igreja_n_6367502.html 

Nenhum comentário:

Postar um comentário